A participação de Lance Stroll na próxima etapa da Fórmula 1, em Montreal, está ameaçada devido a uma lesão na mão. Caso o canadense não se recupere a tempo, a Aston Martin já considera possíveis substitutos. Entre os nomes cotados estão Felipe Drugovich, Stoffel Vandoorne e Jak Crawford, que fazem parte do quadro de pilotos reserva da equipe. No entanto, outro nome ganhou força nos bastidores: Valtteri Bottas, ex-piloto de Fórmula 1.
Durante o GP da Espanha, Fernando Alonso encerrou sua sequência sem pontuar ao cruzar a linha de chegada na nona posição. Já Stroll ficou de fora da corrida após a classificação, na qual havia garantido o 14º lugar. Havia ainda a possibilidade de desclassificação, uma vez que o piloto não participou do procedimento obrigatório de pesagem após o treino.
Questionado sobre boatos envolvendo a reação de Stroll no sábado, Mike Krack, chefe da equipe, negou qualquer episódio de descontrole do piloto canadense. Segundo a BBC Sport, circularam informações de que Stroll teria quebrado equipamentos na garagem e discutido com membros da equipe, mas Krack rebateu, afirmando que isso não passou de fofocas comuns no paddock. Ele ainda ressaltou que Stroll vem seguindo um rigoroso programa de controle da dor há cerca de seis semanas.
Por outro lado, informações divulgadas pela ESPN apontam que alguns integrantes da própria equipe estariam desconfiados da versão oficial. Vale lembrar que Stroll já lidou com uma grave lesão no pulso em 2023, após um acidente de bicicleta, mas conseguiu disputar a abertura daquela temporada.
Caso Stroll não esteja apto para competir no GP do Canadá, Felipe Drugovich e Stoffel Vandoorne surgem como as opções mais imediatas. No entanto, ambos têm compromissos nas 24 Horas de Le Mans no mesmo fim de semana, o que pode dificultar a disponibilidade. Nesse cenário, Valtteri Bottas aparece como uma alternativa viável. O finlandês, que acumula 67 pódios na Fórmula 1, está atualmente vinculado à Mercedes como piloto reserva e de testes, o que facilitaria uma negociação através da parceria de motores entre as equipes.
Já Jak Crawford, embora faça parte do programa de desenvolvimento da Aston Martin, não possui os pontos de superlicença necessários para participar de uma corrida oficial na Fórmula 1.
